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Este blog é um espaço para discussão sobre TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação, tema abordado na disciplina Gestão da Informação, período 2013.2, ministrada pelo docente Rogério Patrício de Chagas, da Universidade Federal de Sergipe - UFS. Os colaboradores (Joé Adriano Andrade Santos, Daniela Elaine Elois Santos André Teixeira Machado e Diego Mecenas de Farias) são discente do curso de Sistemas de Informação-UFS.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Nova partícula produzirá HDs 20 vezes menores que o tamanho atual.


Graças à descoberta de uma nova partícula, poderemos dar um salto considerável em nossa capacidade de armazenar informação, fator-chave o avanço tecnológico. Segundo a equipe de cientistas liderada por Roland Wiesendanger, da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, o material poderia produzir HDs 20 vezes menores que consumiriam 100 mil vezes menos energia.

Para criar os skyrmions, os pesquisadores colocaram um filete de paládio e ferro com 2 átomos de espessura em um campo magnético e o resfriou a quase zero absoluto, em hélio líquido. Imediatamente, skyrmions apareceram no filete. Em seguida, os cientistas dispararam um feixe de elétrons nos metais, que aniquilou os skyrmions. Disparando o mesmo tipo de corrente novamente fez as partículas reaparecerem. O experimento mostrou que esse procedimento pode ser realizado para atribuir 1 (para a presença) e 0 (para a ausência) em um campo magnético de skyrmions, de maneira análoga ao funcionamento de transistores de uma placa de computador.



A vantagem da nova partícula é a forma com que lida com campos magnéticos, pois conseguem se aproximar uns dos outros e sofrer aquecimento sem causar interferência no campo, preservando os bits de maneira muito mais eficiente e confiável do que a tecnologia atual de armazenamento de informação. Para efeitos de comparação, os melhores HDs de hoje conseguem aproximar os bits no máximo 24 nanômetros um do outro, enquanto o sistema utilizando a nova partícula conseguiria deixá-los próximos até 8 nanômetros, tornando um HD de skyrmion muito mais estável, menor e mais durável.

Um dos maiores entraves para a nova partícula ganhar o mercado é descobrir uma maneira de criar os skyrmions a temperaturas mais altas que o zero absoluto, algo impossível para equipamentos eletrônicos convencionais. Porém, a comunidade científica está otimista, pois foi a primeira vez que cientistas conseguiram criar, deletar e recriar a nova partícula com facilidade, usando materiais relativamente convencionais no experimento.

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